O que é um tumor?

TUMORES

Tumor ou neoplasia ou neoformação é um conglomerado de células com proliferação descontrolada, anormal. As 3 palavras são usadas como sinónimos embora haja neoplasias que não são tumores como por exemplo a leucemia.  Esta proliferação, este crescimento anormal é, geralmente irreversível. A proliferação das células do nosso organismo é controlada pelo programa genético de cada célula, por sinais transmitidos duma célula para outra, por substâncias que promovem ou inibem o crescimento. Logo que as células param a proliferação, assumem funções especializadas activando os genes específicos. Esta activação selectiva é chamada diferenciação. As células tumorais diferem das células normais porque geralmente não atingem o mesmo nível de diferenciação. Pelo contrário as células tumorais são autónomas não obedecendo aos factores de crescimento e proliferação, proliferam de maneira excessiva  não obedecendo aos reguladores normais, fazem essa proliferação duma maneira desgovernada e desorganizada Também empregamos, na linguagem de todos os dias, a palavra tumor, com o sentido de aumento de volume, de inchaço, e não de proliferação celular. Da palavra latina tumor e grega oncos que significam inchaço derivam as palavras tumor e oncologia. Os tumores podem ser benignos ou malignos (cancros). Cancro vem do grego karkinos  que significa caranguejo. TUMOR - refere-se a uma massa procidente. TUMOR BENIGNO - Neoformação de células, localizada e sem originar metástases TUMOR MALIGNO - o mesmo que cancro NEOPLASIA - é uma formação tecido novo Neoplasia benigna = tumor benigno = neoformação benigna. Neoplasia maligna - o mesmo que cancro NEOFORMAÇÃO - é uma formação de tecido novo Neoformação benigna = tumor benigno = Neoplasia benigna. Neoformação maligna - o mesmo que cancro CANCRO (câncer no Brasil) - formação de tecido novo que invade os tecidos vizinhos e dá origem a metástases. Se não for tratado leva inexoravelmente à morte. TUMOR BENIGNO TUMOR MALIGNO (CANCRO)      Os tumores benignos não são cancros. Permanecem localizados na área onde se originam, não invadem os tecidos vizinhos nem se disseminam à distância, ou seja, não dão metástases. Os tumores benignos, assim chamados porque geralmente não levam à morte, só serão mortais se estiverem localizados em sítios críticos ou se derem origem a hemorragias graves. No tubo digestivo, muito excepcionalmente um tumor benigno é causa de morte. A hemorragia causada pelos tumores benignos do Aparelho Digestivo é, quase sempre, facilmente controlada e o tumor é removido. A remoção dos tumores benignos do tubo digestivo faz-se, na maior parte dos casos, em regime ambulatório, por métodos endoscópicos sem haver necessidade de cirurgia nem de internamento hospitalar.      Os tumores malignos ou cancros, têm a propriedade de invadir os tecidos vizinhos (o caranguejo que simboliza o cancro mostra um corpo central com as pernas que representam essa invasão) e, de produzir metástases à distância através da corrente sanguínea e da via linfática, dando origem a novos tumores, em locais distantes. A maior parte dos tumores malignos, podem hoje ser tratados por meios cirúrgicos, químicos ou físicos. Com as actuais técnicas de tratamento (cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia biológica) é possível curar mais de 50% dos cancros. A cura depende do tipo de cancro e do estádio (grau) em que se encontra, quando é tratado.

COMO APARECE O CANCRO? O PAPEL DOS GENES

O nosso organismo é constituído por células (mais de duzentos milhões de células) e, no núcleo das células, existem os cromossomas (46 cromossomas) que contêm os genes. São os genes, que codificam as proteínas, que fornecem as instruções para o funcionamento das células. As células normais crescem e reproduzem-se normalmente para substituir as células que envelhecem e morrem. O cancro é uma doença genética. Uma célula normal pode sofrer alterações nos seus genes. Chamamos a isso mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a codificar proteínas alterada. As alterações podem ocorrer em genes especiais (oncogenes), responsáveis pela malignização (cancerização) das células. O oncogene ras  é uma proteína que se encontra em muitos cancros e aumenta a proliferação celular Os genes supressores podem perder essa função e deixam de inibir a proliferação das células. A mutação do gene supressor PT53 localizado no cromossoma 17 está relacionada com o cancro do pulmão, da mama e do cólon. O nosso organismo responde aos antigénios  das células  cancerosas tentando destruí-las através de mecanismos imunológicos: anticorpos, células NK e macrófagos. Esta vigilância do sistema imunitário às células cancerosas é por vezes ineficaz e, algumas células tumorais, escapam a essa vigilância. As células cancerosas multiplicam-se de maneira descontrolada, mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta e invadem-no. Além de invadirem os tecidos celulares à sua volta, as células cancerosas adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar através dos vasos sanguíneos e dos vasos linfáticos indo implantar-se em órgãos distantes, dando origem às metástases. O crescimento celular desordenado, a capacidade de invadir tecidos vizinhos e de enviar metástases para locais distantes (fígado, pulmão, ossos, gânglios linfáticos etc.) são as características que definem o cancro e, que o distinguem do tumor benigno, que não invade nem metastiza.

INVASÃO E METASTASES DOS TUMORES MALIGNOS

Invadir os tecidos vizinhos e disseminar-se à distância (metastizar) é uma característica dos tumores malignos. As células dos tumores malignos no seu processo invasivo atingem os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos, atravessam a sua parede e entram na corrente sanguínea ou linfática atingindo outros órgãos distantes. Uma vez alojadas no tecido desse novo órgão, as células cancerosas proliferam autonomamente,dando origem num órgão distante, a um tumor com estrutura semelhante ao tumor primitivo. Os tumores do abdómen (estômago, pâncreas, intestinos) através dos vasos abdominais atingem facilmente o fígado onde dão metástases. O pulmão e o encéfalo, são depois do fígado, os órgãos para onde os tumores metastizam com maior frequência. Por via linfática, os gânglios da vizinhança do órgão onde se localiza o tumor, são facilmente atingidos pelas metástases.

NOMENCLATURA DOS TUMORES

Os tumores benignos identificam-se pelo sufixo "oma" precedido do nome da célula que lhe deu origem: O tumor benigno constituido por células de gordura, lipídicas chama-se lipoma, se é constituído por células epiteliais chama- se adenoma, se é constituído por células do músculo liso chama-se leiomioma etc. etc. Os tumores malignos (cancros) identificam-se pelo sufixo “carcinoma” se é constituído por células epiteliais e pelo sufixo “sarcoma” se é constituido por células mesenquimatosas. Assim o cancro do estômago com origem no tecido epitelial chama-se adenocarcinoma e o cancro do estômago com origem no tecido muscular chama-se leiomiosarcoma. O cancro dos ossos chama-se osteosarcoma Há tumores que que terminam em oma e são malignos: o hepatoma é um tumor maligno do fígado, o linfoma é um tumor maligno dos linfócitos, o glioma é um tumor maligno do cérebro, op seminoma é um tumor maligno do testículo. Há tumores difíceis de qualificar e por isso têm o nome de quem os descreveu pela primeira vez: linfoma de Hodgkin, linfoma de Burkitt, sarcoma de Ewing, Tumor de Wilms, sarcoma de Kaposi…  

QUAIS AS CAUSAS DO CANCRO?

As neoplasia desenvolvem-se em consequência duma mutação genética que altera os mecanismos que regulam o crescimento das células. Essas mutações activam os genes que estimulam o crescimento dos tumores - proto- oncogenes - ou inactivam os genes supressores do crescimento dos tumores - genes supressores -. Essas mutações dos proto-oncogenes ou dos genes supressores podem ser aceleradas por outras mutações de genes que reparam as mutações do DNA - genes reparadores do DNA -. Os factores conhecidos que estão envolvidos na patogenia das neoplasias do Aparelho Digestivo, dito por outras palavras, estão envolvidos na mutação dos genes, são:     A idade     A hereditariedade - menos de 5% dos tumores têm uma base hereditária.     A exposição a factores cancerígenos do ambiente: físicos, químicos, dieta, vírus, bactérias     Certas lesões pré-cancerosas     Hoje sabemos que 2/3 dos cancros são aleatórios, são fruto do acaso. IDADE: São raras as neoplasias do Aparelho Digestivo antes dos 50 anos. Mais de 2/3 de todos os tumores aparecem depois dos 65 anos de idade. A frase tantas vezes ouvida " o cancro não escolhe idades " revela bem as noções erradas difundidas na população. Ver na página seguinte a curva do cancro por idades em Portugal. HEREDITARIEDADE: A hereditariedade está relacionada com alguns - menos de 5-10 % - cancros do Aparelho Digestivo  (ver poliposes) e com menos de 5% dos cancros em geral. No entanto, embora a maior parte, dos cancros do Aparelho Digestivo, não tenha uma base hereditária, em algumas famílias, há uma maior incidência de determinado tumor - adenocarcinoma do estômago, adenocarcinoma do cólon - mas o modelo de hereditariedade é pouco claro e, são desconhecidos, genes responsáveis. O conhecimento destas incidências familiares é importante, por exemplo no rastreio do cancro do cólon e recto. FACTORES CANCERÍGENOS DO AMBIENTE:      - factores químicos e físicos:      aminas aromáticas - hepatoma      derivados dos sais biliares - carcinoma do cólon      ácido gástrico (HCl) - carcinoma do esófago      gastrina - carcinóide do estômago      contraceptivos - hepatoma      tabaco - carcinoma do esófago      cloreto de polivinil - angiossarcoma do fígado      - dieta:      aflotoxinas - hepatoma      nitrosaminas - adenocarcinoma do estômago      dieta pobre em fibra - adenocarcinoma do cólon      dieta pobre em proteínas - carcinoma do esófago a alta incidência de cancro do estômago em Portugal, tem sido atribuída à dieta rica em carne fumada.      - vírus:      vírus de Epstein-Barr - linfoma de Burkitt.      vírus da hepatite B e C - hepatoma.      vírus do papiloma: carcinoma do ânus.      - bactérias:      Helicobacter pylori - cancro do estômago      Streptococcus vobis - cancro do cólon LESÕES PRÉ-CANCEROSA DO APARELHO DIGESTIVO:      São lesões que têm probabilidade de evoluírem para cancro. Essa evolução, não é inevitável. São mais de meia centena, as lesões e situações do Tubo Digestivo que eventualmente poderão evoluir para cancro. *   No esófago a mais importante é o Esófago de Barrett uma complicação pouco frequente da Doença do Refluxo Gastro-esofágico. A maneira de impedir que o Esófago de Barrett evolua para adenocarcinoma do esófago põe problemas ainda sem eficaz solução. A maior parte das pessoas com esófago de Barrett nunca terá cancro do esófago. *  No estômago a lesão pré-cancerosa mais importante é a  Metaplasia Intestinal tipo III. Também aqui não temos meios eficazes para impedir essa evolução, mas a maior parte das pessoas com esta lesão nunca terá cancro do estômago. *   No cólon a lesão pré-cancerosa é por excelência o pólipo adenomatoso. O adenoma do cólon é um tumor benigno que é possível diagnosticar e extirpar por meios endoscópicos - polipectomia - e assim, impedir a sua evolução para cancro do cólon. Nem todos os adenomas evoluem para cancro mas, como não é possível sabermos quais são os que vão ou não ter essa evolução, temos que os tirar todos. O rastreio  do cancro do cólon e recto, feito de 5 em 5 anos,  depois dos 50 anos de idade pode diminuir em 90% a incidência do cancro. Ultimamente há estudos que nos provam que 2/3 dos cancros são fruto do acaso e por isso inevitáveis. Do que ficou escrito verificamos que as causas dos cancros (há mais de uma centena de doenças diferentes) podem ser enquadradas em quatro grupos: 1. Ambiente: a. factores químicos - por ex. tabaco b. factores físicos - por ex. fibras de asbesto, radiações solares c. factores biológicos - por ex. vírus 2. Genes herdados e características fisiológicas herdadas - por ex pele branca                                   Os cancros herdados representam menos de 5% de todos os cancros. 3. Mutações somáticas                                                          (genes implicados no cancro): 1.Proto-oncogenes e oncogenes 2.Genes supressores tumorais 3.Genes reguladores da apoptose 4.Genes reparadores do ADN 4. Epigenética - sabemos hoje que se podem alterar os genes sem modificar a sequência do ADN. Costuma, esta alteração, comparar-se ao acento das palavras: por e pôr, as letras base são as mesmas mas o acento modifica o significado. Epi quer dizer em cima em grego.       Os proto-oncogenes que estão normalmente implicados no crescimento e proliferação celular, uma vez alterados por uma mutação, transforma-se em oncogenes que podem codificar proteínas (c-CIS, RAS, k-RAS, RET, c-ERB, c-RAS, c-ABL, MYC… responsáveis pela divisão celular descontrolada, a malignização (cancerização) das células. Um gene supressor hereditário, muito conhecido do grande público, é o gene BRCA-1, representado no lado esquerdo. Este gene, tornou-se muito conhecido porque a actriz Angelina Jolly “com o fim de ajudar outras mulheres” divulgou a sua doença “Eu escolho não manter a minha história privada…”). O DCC, E-cadenina, APC, NF-1, RL, P53, WT-1 …são outros genes supressores. As mutações dos genes reguladores da apoptose também contribuem para o aparecimento do cancro. O gene bel-2 está relacionado com os linfomas. Também o gene bax, bag e bad estão influenciam a apoptose. Os genes reparadores do ADN tentam reparar os erros da replicação do ADN. Alterações nestes genes, podem provocar instabilidade genética que facilita a produção de mutações noutros genes. Os genes hMSH2, hMLH1, hPMS1 etc envolvidos na reparação dos genes estão associados ao cancro hereditário mais frequente do Aparelho Digestivo, o carcinoma colorectal hereditário sem polipose (CCRHSP) também conhecido por Síndrome de Lynch. O mecanismo envolvido inclui defeitos na reparação do ADN que leva a erros na replicação e tem como consequência  um fenómeno conhecido como instabilidade dos microssatélite. A acumulação de mutações durante anos ou até durante décadas transmitidas às células filhas, que acumulam mais mutações e, vão perdendo a capacidade de regular o crescimento celular normal. Uma só mutação não chega. Falámos em mutações dos genes que estão na origem do cancro mas muitas mutações dos genes não levam a nenhuma alteração significativa ou, levam ao aparecimento de doenças genéticas que não são cancros. Há vários milhares de doenças genéticas que não são cancros e felizmente, muitas dessas doenças, não são graves. Calcula-se que 5% da população europeia tem uma doença genética. Em Portugal haverá 500.000 pessoas com doença genética.

COMO SE DIAGNOSTICAM OS TUMORES?

O cancro manifesta-se conforme o órgão onde se localiza. Mas a maior parte dos cancros atingem estadios avançados sem dar qualquer sinal. A dor, a obstrução dum órgão oco, a perda de peso, a anemia, a perda de sangue, são sintomas e sinais pelos quais  o cancro se pode manifestar.   Uma vez observado o tecido tumoral, deve ser biopsado, para ser examinado ao microscópio. Na prática, o diagnóstico dos tumores e a distinção entre tumor benigno e maligno é feita sem grandes problemas pelo médico patologista examinando um fragmento do tecido tumoral ao microscópio. A morfologia das células e a estrutura do tecido permitem, na maior parte dos casos afirmar ao médico patologista, se está perante um tecido tumoral e se esse tumor é benigno ou maligno. O patologista tem além da observação microscópica outros métodos para diagnosticar e caracterizar um tumor.

ESTADIAMENTO DO CANCRO

Para a maior parte dos cancros existe uma

classificação internacional -TNM- baseada em vários

critérios que permitem fazer o estadiamento de

determinado cancro:

T - tumor   N - nódulo linfático  M - metástase T - T0,T1,T2,T3 e T4, - conforme o tamanho do tumor e sua extensão (T0/Tis - cancro in situ; T1 - o cancro não ultrapassa a submucosa do órgão; T2 - não ultrapassa a camada muscular; T3 - o tumor ultrapassa a camada muscular; T4 - o tumor ultrapassa o órgão) N - N0, N1 e N2 - metástases para os gânglios (nódulos) regionais - segundo o número de gânglios atingidos (N0 nenhum gânglio invadido; N1 - até 3 gânglios invadidos; N2 - mais de 3 gânglios) M - M0 e M1 - não havendo metástases M0, se houver metástases á distância M1 Uma vez estabelecido o TNM para um determinado tumor é possível classificá-lo num dos 4 estádios: Estádio I  - T1 ou T2; N0;M0 - o tumor não ultrapassa a submucosa do órgão Estádio II - T3 ou T4; N0; M0 - o tumor ultrapassa a submucosa mas não metastiza nos gânglios regionais nem metastiza á distância. Estádio III - T1,2,3,4; N1; M0 - o tumor invade os gânglios mas não metastiza á distância Estádio IV - T1,2,3,4; N1,2; M1 - o tumor invade os gânglios e metastiza á distância. O estadiamento do cancro determina o tipo de tratamento e o prognóstico do doente.  Os doentes com cancro no estádio I fazem cirurgia mas não necessitam de quimioterápia e têm uma probabilidade superior a 90% de  5 anos depois estarem vivos. A cirurgia é geralmente curativa. No estádio II pode ser necessário ou não o tratamento médico depois da cirurgia. No estádio III e IV é necessário outro tratamento além da cirurgia porque há invasão e metástases. O prognóstico destes estádios, III e IV, é mais sombrio. Por causa do futebol quase toda a gente conhece o termo prognóstico: pro “antes” + gnosis “acção de conhecer”. A cura, o bom prognóstico, depende do estádio e este depende do diagnóstico precoce.

METÁSTASES

 A invasão e as metástases são duas características que diferenciam os tumores benignos dos cancros. São poucos os cancros que não metastizam: os gliomas do SNS e os basaliomas são das poucas excepções.  As células dos cancros conseguem portanto, libertar-se do tumor e entrar na rede vascular circulando na corrente linfática ou sanguínea.  Ao atingirem redes vasculares sanguíneas distantes depositam-se formando agregados que se multiplicam e rompem o vaso e passando ao tecido subjacente estimulam o aparecimento de novos vasos sanguíneos constituindo metástases. A corrente linfática drena as células do cancro geralmente para os gânglios regionais. A existência de metástases torna o prognóstico muito mais sombrio. O CANCRO TEM CURA? Os cancros diagnosticados num estádio precoce podem curar. As coisas melhoraram muito nos últimos anos mas, será necessário um grande esforço e, investir muito dinheiro na investigação.

O CANCRO É HEREDITÁRIO?

Uma pequena percentagem de cancros (5-10%) podem ser transmitidos de pais para filhos. A maior parte dos cancros não são hereditários. O cancro deve-se como atrás se disse a mutações nos genes. A maior parte dessa mutações dão-se em células somáticas, portanto não são hereditários. Uma minoria dos cancros (<10%) deve-se a mutações nos gâmetas e esses cancros são hereditários.

O CANCRO É CONTAGIOSO?

Não. No entanto, alguns cancros, podem ser provocados por agente infecciosos (virus, bactérias) que são contagiosos. A mãe pode transmitir ao filho o vírus da hepatite B e o filho pode desenvolver, em consequência desse contágio, um cancro do fígado. Mas não é o cancro que é contagioso. MARCADORES TUMORAIS O seu valor como agentes de diagnóstico é nulo mas, têm valor, no seguimento do doente operado.  Ver: marcadores oncológicos OUTROS SITES SOBRE: O QUE É O CANCRO      Liga Portuguesa Contra o Cancro Não ficar sem ler: O Cancro - Manuel Sobrinho Simões 2014 -Fundação Francisco Manuel dos Santos - custa 3 € e pode comprar-se nos supermercados Pingo Doce.
Menos de 1 em cada 10 adenomas degenera em cancro.
Pagina seguinte Disfunção  do ciclo celular CANCRO Acumulação de mutações e disfunções     Factores ambientais  Factores genéticos  Factores epigénicos  gâmetas c. somáticas    TRANSFORMAÇÃO NEOPLÁSICA      >10 anos